“Meu sorriso demonstra o que eu não estou sentindo, a felicidade. Ando pelas ruas forçando um sentimento que não existe. Solto um riso e todos já se convencem de que estou bem. Aliás, ninguém precisa saber o que se passa dentro de mim. Assisto aulas chatas durante a manhã, convivo com pessoas que pensam serem os donos da razão. Volto pra casa com um peso. O peso de ter fingido. Ainda assim, permaneço ali, com o sorriso artificial no rosto. Mas é quando entro no quarto, que desabo. O travesseiro, esse sim sabe da minha verdadeira dor. Pego a caneta e o papel e desabafo. Talvez, somente a solidão conseguiria me entender. Aliás, nem eu mesma consigo. E assim vou vivendo — ocupando espaço no mundo. Chorando por dentro e sorrindo por fora. E ainda bem que para os nossos sorrisos ninguém tem curiosidade de saber os motivos. E sinceramente, eu prefiro assim, guardando a mágoa para mim mesma. E eu vou vivendo até quando Deus quiser, até quando o meu corpo aguentar e minha alma suportar. É assim e talvez, sempre será
Não sou legal, não sou simpática e não faço questão da tua presença. Eu sou grossa e tenho mil defeitos… Sou egoísta e um pouco ciumenta, também. Sinceramente, não enxergo qualidades em mim. Tenho o orgulho inflado e sou extremamente irritante quando quero. Aconselho que não queira me conhecer; mas se realmente quiser, o faça com apenas uma condição: Não tente me mudar. Porque por pior que eu seja, eu simplesmente não vou deixar de ser o que sou por culpa das pessoas [...]
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário